Jogadores de Futebol Que Usaram a Camisa Número 6 (Os Maiores)

Alguns números de camisas no futebol atraem jogadores de qualidade, e o número seis é um deles, com alguns dos maiores jogadores que já pisaram em campo usando essa famosa camisa.

Esse número geralmente está associado a defensores ou, no mínimo, a meio-campistas com mentalidade defensiva, e é um número carregado de história.

Queremos homenagear essa camisa muitas vezes subestimada e encontramos sete jogadores que passaram boa parte de suas carreiras orgulhosamente vestindo o número 6.

Embora os números 9 e 11 recebam a maior parte dos elogios, as equipes que tinham um jogador de classe mundial com a camisa 6 tinham uma vantagem.

Se há uma lição a ser tirada desta lista, é que esses jogadores eram todos vencedores habituais; jogadores esforçados e tecnicamente brilhantes cujos nomes viverão enquanto houver fãs de futebol. Prepare-se; esses jogadores foram gigantes do jogo.

Aqui estão os 7 melhores jogadores de futebol que usaram a camisa número 6.

7. Ronald de Boer

O lendário Ronald de Boer, do Ajax e do Barcelona, era um meio-campista ofensivo e atacante com as habilidades técnicas que se espera de um membro da academia de jovens do Ajax.

Capitão da seleção holandesa, de Boer usou a camisa número seis tanto pela seleção da Holanda quanto pelo Ajax. Após uma excelente fase no Ajax, o holandês se transferiu para o Barcelona em 1999 junto com seu irmão, Fran de Boer.

No Barcelona, as coisas não saíram como planejado; uma queda de rendimento e um número muito limitado de partidas fizeram com que de Boer deixasse o clube após apenas uma temporada. Seu próximo passo foi para o Glasgow Rangers em 2000, onde se juntou ao treinador holandês Dick Advocaat e a vários outros jogadores holandeses.

No Rangers, de Boer ganhou a Primeira Divisão da Escócia, duas Copas da Escócia e uma Copa da Liga. Ele foi um artilheiro prolífico, marcando em média um gol a cada três jogos.

No entanto, de Boer é provavelmente mais lembrado por suas duas passagens pelo Ajax e pelo fato de ter sido membro de uma excelente seleção da Holanda que não conseguiu conquistar um troféu internacional.

6. Matthias Sammer – Borussia Dortmund

Matthias Sammer era um verdadeiro ‘canivete suíço’ dos jogadores, capaz de atuar como defensor, meio-campista, ponta e atacante.

Um jogador de classe mundial, Sammer se destacava como um líbero, graças à sua excelente visão e precisão nos passes. Atuando como um quarterback, ele proporcionava solidez defensiva e capacidade de ataque.

O internacional alemão poderia correr o dia todo, tinha habilidades físicas e técnicas para manter a posse de bola, um bom faro para o gol e era um defensor excepcional.

Duas vezes eleito o Jogador do Ano na Alemanha, Sammer era o jogador perfeito, um líder dentro e fora de campo; sua presença estabilizava a equipe do Borussia Dortmund.

Apesar de ser considerado um dos três melhores líberos de todos os tempos, Sammer enfrentou lesões graves, e só podemos imaginar quão bom ele poderia ter sido se não tivesse sido forçado a se aposentar aos 31 anos.

Com 84 gols em 291 partidas na liga, você poderia achar que Sammer era um atacante ou ponta, mas marcar com tanta regularidade na posição de líbero revela o quanto ele era excepcional.

5. Aldair

Sabemos que um jogador é bom quando seu nome completo, Aldair Nascimento dos Santos, é reduzido simplesmente para Aldair, e todos sabem de quem se está falando.

O zagueiro brasileiro Aldair, um dos melhores defensores que o Brasil já teve, foi um defensor colossal e passou 13 temporadas na Série A com a Roma, ajudando o clube a conquistar o título da Série A em 2001.

Aldair era uma típica exportação brasileira, excelente com a bola, capaz de atuar em várias posições e ótimo em distribuir passes em direção ao ataque.

Além de ser um defensor excepcional, Aldair também tinha habilidades com a bola e capacidade técnica para avançar e frequentemente era visto no meio-campo, iniciando as jogadas.

Com uma inteligência de jogo que fazia sua defesa parecer fácil, Aldair tornava o jogo despreocupado, e sua longevidade fez dele um dos jogadores mais experientes da Série A. Em sua carreira de 23 anos, Aldair jogou no Brasil, Portugal e, mais notavelmente, na Itália.

4. Roberto Carlos – Real Madrid

O lateral-esquerdo brasileiro Roberto Carlos foi um dos defensores mais únicos de todos os tempos, famoso por suas incríveis cobranças de falta de longa distância; a lenda do Real Madrid venceu tudo o que havia para ganhar no futebol.

Campeão da Copa do Mundo com o Brasil, Carlos também se destacou com o Real Madrid, conquistando vários títulos da La Liga e três medalhas da Champions League.

Apesar de ser lateral-esquerdo, Roberto Carlos passou toda a sua carreira avançando pelo flanco esquerdo tanto pelo clube quanto pela seleção e é lembrado como o lateral-esquerdo mais ofensivo da história.

Apelidado de “O Homem-Bala” devido ao seu disparo incrivelmente forte, Carlos era capaz de chutar a bola de tal forma que ela se desviava durante o voo.

Um dos gols mais incríveis já vistos foi sua cobrança de falta de longa distância pelo Brasil contra a França, onde sua corrida para a cobrança foi de cerca de 25 jardas e o chute se curvou para a direita, entrando no gol com uma curva impressionante. Roberto Carlos é o maior lateral ofensivo de todos os tempos.

3. Franco Baresi

Se você tivesse que nomear dez dos maiores defensores de todos os tempos, Franco Baresi ocuparia três das posições; ele era tão bom.

Um grande defensor italiano pode não ser difícil de encontrar, mas é difícil achar um defensor tão culto, inteligente e resoluto quanto Baresi. O número 6 da Itália tinha tudo: potência, velocidade, antecipação e uma fonte inesgotável de energia.

Jogando ao lado de alguns dos maiores defensores da história, Baresi se destacou como o jogador mais influente de sua geração.

Baresi tinha a habilidade de criar jogadas de ataque, a tenacidade para voltar e cobrir a linha defensiva com bravura e a graça de deslizar pelo campo como se o dominasse.

Em vinte temporadas jogando pelo AC Milan, Baresi se estabeleceu como o melhor defensor da Europa, conquistando seis títulos da liga, três Copas da Europa e quatro Supercopas da Europa.

Nunca mais haverá outro jogador no AC Milan usando o número 6; o clube aposentou esse número em homenagem ao melhor defensor que já teve. Quem teria coragem de usar esse número?

2. Bobby Moore

O respeitado capitão da Inglaterra que ajudou seu país a conquistar a única Copa do Mundo em 1966, Bobby Moore era a elite, um jogador que todo fã, jogador e treinador respeitava.

Um jogador culto e elegante, Moore raramente precisava fazer uma entrada em um adversário, preferindo simplesmente roubar a bola e sair flutuando com ela.

Um dos maiores capitães de clubes e seleções de todos os tempos, Bobby Moore jogava de maneira a conquistar a admiração de todos.

Profissional, trabalhador, modesto e limpo, ele capitaneou a Inglaterra 90 vezes em sua carreira de 108 partidas. Uma lenda do West Ham, Moore passou 16 temporadas com o clube que torcia desde menino.

Assim como Franco Baresi, os torcedores e o West Ham FC tinham tanto respeito por Moore que sua camisa número 6 também foi aposentada.

Quando o lendário defensor faleceu jovem, aos 51 anos, a onda de luto e respeito foi transmitida por toda a Inglaterra. Um dos melhores jogadores a ter tocado uma bola e, sem dúvida, o maior jogador inglês de todos os tempos.

1. Xavi Hernandez – Barcelona

Oito vezes vencedor da La Liga com o Barcelona, Xavi era, sem dúvida, um dos melhores meio-campistas de todos os tempos.

Um jogador extremamente talentoso, o número 6 do Barcelona tinha uma compreensão de espaço e tempo que lhe permitia tomar decisões rapidamente, sendo impossível desarmá-lo, um passador de visão suprema; Xavi era o jogador completo.

O vencedor da Copa do Mundo com a Espanha conseguia ler um jogo como se estivesse em câmera lenta, permitindo encontrar companheiros de equipe com a bola, enquanto jogadores comuns ainda estariam tentando dominá-la.

Em uma equipe cujo lema era “tenha a bola e mantenha-a”, Xavi era a combinação perfeita de astúcia e talento; Messi pode receber os elogios, mas sem Xavi no meio-campo, o jogo para.

Apelidado de “O Maestro” pela forma como controlava o meio-campo e orquestrava as jogadas, Xavi comandava os jogos através de seu tempo, controle e passes certeiros.

Quando um jogador é tão bom como Xavi, todos param para assistir. Xavi retornou ao Barcelona em 2021 como o novo treinador do clube e está lentamente recriando o Barcelona à sua imagem.

Apesar de enfrentar sérios problemas financeiros devido à pandemia de Covid-19, muitos jovens talentos no Barcelona devem estar impressionados em serem treinados por seu ídolo de infância.