Jogadores de Futebol Famosos que Usaram o Número 12 (Os Melhores)

Nos antigos tempos, os jogadores de futebol se organizavam em uma formação que ia do número 1 (o goleiro) ao número 11 (o atacante). Se você não estava entre os titulares, na melhor das hipóteses, estaria no banco de reservas.

O número 1 era reservado para o goleiro, o número 2 ia para o lateral-direito, e assim por diante.

Assim, a camisa número 12 era, tecnicamente, para o primeiro jogador reserva, muitas vezes o goleiro reserva. E por muitos anos, esse foi o padrão; se seu número era maior que 11, você não começaria a partida.

Hoje em dia, isso mudou bastante. Os jogadores escolhem seus números da sorte e frequentemente criam uma identidade de marca em torno deles.

O CR7, de Cristiano Ronaldo, é um exemplo claro de como um jogador usa seu número para se conectar com os fãs. Ronaldo não seria visto em campo usando a camisa número 6; a marca CR7 é muito valiosa.

Embora a marca CR7 seja singular, muitos jogadores têm uma ligação forte com um número específico e tentam mantê-lo. Alguns escolhem seus números porque seus ídolos no futebol usavam esses mesmos números.

Hoje, vamos falar sobre a camisa número 12, destacando sete jogadores famosos que usaram esse número.

Você pode imaginar que nossa lista seria composta principalmente por goleiros reservas, mas isso não é verdade. Apenas um goleiro aparece em nossa seleção, e ele certamente não era um jogador de banco.

A seguir, estão 7 dos maiores jogadores de futebol que usaram a camisa número 12.

7. Julio Cesar – Inter de Milão & Brasil

É apropriado começarmos nossa lista com um goleiro, dado o histórico da camisa número 12 estar associada ao segundo goleiro.

Julio Cesar não era um goleiro reserva e é considerado um dos maiores paradores do Brasil. Ele era um jogador atlético, forte, ágil e excelente em comandar a área do gol.

Em uma carreira que durou mais de 20 anos, Cesar participou de mais de 450 partidas na liga e vestiu a camisa da seleção brasileira 87 vezes. O goleiro é mais famoso por seu tempo na Inter de Milão, onde ajudou o clube a conquistar títulos da Serie A, três Coppa Italia, Supercoppa Italiana e uma Liga dos Campeões.

Julio Cesar é amplamente considerado um dos goleiros mais completos que o Brasil já produziu, sendo seu raciocínio uma das chaves para seu sucesso.

Ele possuía uma tomada de decisão excepcional que lhe permitia sair rapidamente do gol para diminuir o ângulo de ataque dos adversários. Embora usasse a camisa 12, Julio Cesar, em todos os sentidos, era um verdadeiro número 1.

6. Alex Sandro – Juventus & Brasil

O Brasil tem uma longa tradição de produzir excelentes laterais-esquerdos, e um dos melhores dos últimos anos é Alex Sandro, defensor da Juventus.

Com a camisa número 12, Sandro passou oito anos na Serie A e é considerado um dos laterais-esquerdos mais completos do futebol mundial.

Com um estilo brasileiro voltado para o ataque, Sandro utiliza sua incrível velocidade e controle de bola para avançar pela ala esquerda, pressionando as defesas adversárias e criando uma ameaça ofensiva significativa para a Juventus. Ele possui um excelente pé esquerdo e suas assistências são frequentemente muito eficazes nos jogos.

Um vencedor em todos os clubes que representou, o jogador internacional brasileiro conquistou cinco títulos da Serie A com a Juventus e um título da Primeira Liga com o Porto.

Um lateral-esquerdo brasileiro que se destaca no ataque, Sandro costuma ser comparado ao ex-jogador Roberto Carlos. Embora Sandro não cobre faltas como Carlos, há certa semelhança na intenção de ataque de ambos os jogadores.

5. John Obi Mikel – Chelsea & Nigéria

Prometido a grandes feitos desde cedo, John Obi Mikel foi descoberto em sua juventude, aos 12 anos, vencendo mais de 3.000 outros jovens para garantir uma vaga no Plateau United através da Academia de Futebol da Pepsi.

Obi Mikel acabaria se transferindo para a Noruega, jogando pelo Lyn, onde atraiu a atenção de alguns dos maiores clubes do futebol mundial.

Quando o meio-campista defensivo completou 18 anos, foi anunciado que ele se juntaria ao Manchester United, que havia chegado a um acordo com o jogador.

Infelizmente, para o United, eles pularem a negociação com os agentes do jogador resultou no cancelamento da transferência. O jovem nigeriano acabaria se juntando ao Chelsea em 2006, onde se tornaria um jogador chave nas 11 temporadas seguintes.

Jogador alto, forte e atlético, Mikel se destacava como um meio-campista defensivo com um bom passe e excelente movimentação sem a bola.

Apesar de levar um tempo para se adaptar ao Chelsea (Mikel frequentemente chegava atrasado e treinava mal por algum tempo), ele eventualmente se firmou como titular.

A opção pelo Chelsea em vez do Manchester United acabou sendo mais frutífera, pois o meio-campista conquistou dois títulos da Premier League, a Europa League e a Liga dos Campeões durante sua passagem por Londres. Mikel também foi três vezes campeão da Copa da FA pelo Chelsea e fez 91 partidas pela seleção da Nigéria.

4. Marcelo – Real Madrid & Brasil

Entrar para o time titular do Real Madrid não é fácil, e permanecer nele é ainda mais complicado. Portanto, para Marcelo ter se consolidado como titular na lateral-esquerda por quinze anos é uma grande conquista que demonstra sua qualidade.

Versátil, rápido e efetivo tanto na defesa quanto no ataque, Marcelo é visto como um dos maiores laterais-esquerdos da história.

Com uma lista de troféus que poderia encher um livro, é mais fácil mencionar os títulos que o brasileiro não ganhou; e parece que a única conquista que falta em seu currículo é a medalha nos 200 metros de natação.

Marcelo possui seis títulos da La Liga, cinco medalhas da Liga dos Campeões, da Copa do Mundo da FIFA e da Supercopa da UEFA, sendo crucial para manter o Real Madrid no topo do futebol.

Um jogador tecnicamente brilhante e ágil, capaz de roubar a bola e avançar por longas distâncias enquanto dribla adversários, Marcelo era elogiado por alguns dos verdadeiros ícones do futebol mundial por sua habilidade completa.

Considerado o herdeiro de Roberto Carlos, argumenta-se que Marcelo seja até melhor; seus passes, cruzamentos, a defesa e a contribuição geral para o Real Madrid superam até mesmo os feitos de Roberto Carlos.

Vestindo a camisa número 12 durante toda sua carreira, Marcelo até nomeou sua empresa de DOZE (“Doze”) em homenagem ao número que usou por quase 18 temporadas.

3. Olivier Giroud – Arsenal & França

Um dos maiores atacantes da história, Olivier Giroud tem sido um dos atacantes mais consistentes e confiáveis do futebol mundial por mais de uma década.

O atacante da França e do AC Milan é grande, forte e possui a notável habilidade de estar no lugar certo na hora certa. Frequentemente subestimado, Giroud tem um excelente histórico de gols, especialmente em jogos importantes.

Com 120 partidas pela França e 53 gols marcados, ele é o maior artilheiro da seleção e ocupa a quarta posição em número de aparições. Um atacante que consegue segurar a bola e criar jogadas vale seu peso em ouro, e ninguém faz isso melhor que Giroud.

Físicamente imponente e forte, mas com um toque incrível, sua capacidade de marcar, especialmente com a cabeça, torna-o um oponente perigoso.

Aos 36 anos, você poderia imaginar que Giroud estaria no final de sua carreira, mas ele ainda não corre tão rápido, preferência por estar na posição correta.

Giroud continua a ser um jogador tão importante agora quanto foi quando estava no Arsenal; ele marca gols, envolve outros jogadores nas jogadas e lidera o ataque com calma, o que torna sua idade irrelevante. Na verdade, sua performance só melhorou com o passar do tempo.

2. Thierry Henry – Arsenal & França

Não há muitos fãs de futebol que não tenham ouvido falar de Thierry Henry, ex-jogador do Arsenal, Barcelona e da seleção francesa.

Um dos atacantes mais eletrizantes e letais da história, Henry tinha uma corrida que lembrava a de um cavalo de corrida e um toque clínico que o destacava como um dos grandes do futebol. Formado na academia Clairefontaine na França, Henry fez história no Monaco antes de sua breve passagem pelo Juventus em 1999.

Após apenas um ano na Itália, a Juventus vendeu Henry para o Arsenal; o jogador estava insatisfeito na Juventus, e o novo treinador do Arsenal, Arsène Wenger, percebeu o potencial de Henry como um dos melhores atacantes da Premier League.

Depois de ser utilizado como atacante em um esquema de lado na Juventus, Henry aproveitou a oportunidade, embora nem ele imaginasse que se tornaria o maior jogador da história do Arsenal.

Henry escolheu o número 12 no Arsenal e na seleção francesa, pois queria emular seu ídolo, Marco van Basten. Embora os dois jogadores tenham estilos completamente diferentes, ambos eram elegantes e cirúrgicos, dominando suas ligas.

Principalmente jogando como atacante único, Henry usou sua velocidade, astúcia e excelente controle de bola para receber passes e desferir investidas contra os defensores adversários.

Ousadamente, sua velocidade causava pânico nos oponentes, forçando os defensores a recuarem em suas metades de campo, permitindo que o Arsenal avançasse com seus jogadores.

Henry é um exemplo notável de um jogador que vestiu a camisa número 12, sendo superado apenas por seu ídolo na luta pelo primeiro lugar.

1. Marco van Basten – AC Milan & Holanda

Apesar de uma carreira marcada por lesões, Marco van Basten foi um vencedor do Ballon d’Or três vezes, conquistou a Copa Europeia três vezes com o AC Milan, quatro títulos da Serie A e três títulos da Eredivisie com o Ajax.

Ampliamente considerado um dos maiores jogadores já produzidos, van Basten era um artista com a bola nos pés.

Usando a camisa 12, o talentoso holandês jogou apenas por dois clubes: Ajax, de 1981 até 1987, onde marcou 128 gols em 133 jogos, e AC Milan, de 1987 até 1995.

Van Basten fez sua estreia pelo Ajax em 1982, entrando como substituto do lendário Johan Cruyff, uma transição que simboliza a passagem de um dos maiores jogadores de todos os tempos.

Marco van Basten rapidamente se desenvolveu e se tornaria um dos centroavantes mais completos da história.

Elegante com a bola, grande no jogo aéreo e autor de alguns dos gols mais impressionantes que você já viu, van Basten tinha tudo. O alto atacante holandês era criativo e igualmente competente em criar gols e marcá-los.

Depois de se mudar para o Milan em 1987, van Basten se juntou a um dos maiores times da Itália. Jogando ao lado de outros holandeses, Frank Rijkaard e Ruud Gullit, os três juntos transformaram o clube em um dos mais dominantes da Serie A.

Devido à sua habilidade incrível e capacidade de marcar gols, van Basten frequentemente era alvo para os defensores rivais. Parar van Basten era fundamental para vencer uma partida.

Os tackles horrorosos, especialmente os altos vindos de trás enquanto os defensores tentavam derrubar o atacante, resultaram em várias lesões graves para van Basten.

Forced to retire in 1995 after missing several seasons of soccer due to his injuries, Van Basten turned to management, where he had a solid career, but it pales in comparison to his astonishing playing career.

Elected sixth in a FIFA Player of the Century poll in 1998, van Basten has to go into the books as the most significant number 12 of all time.