Esperanças do Arsenal Abaladas Novamente por Empate ⚽
O futebol, muitas vezes, é imprevisível. Não importa o quão dominante uma equipe possa parecer, é preciso marcar gols de fato. O Arsenal teve a posse da bola, criou diversas oportunidades, mas, contra uma defesa obstinada do Everton, o gol não apareceu. Com o Liverpool perdendo pontos, essa era uma chance de ouro para diminuir a distância. No entanto, essa oportunidade se perdeu para o Arsenal.
“Muitas vezes, quando jogamos como fizemos hoje, precisamos sair com a vitória”, disse Mikel Arteta, claramente frustrado. “Não deixamos nada para o adversário. Se tem um time que merecia vencer, esse era o Arsenal. Mas precisamos de uma faísca e de precisão.”
A faísca? Não estava em lugar algum. A precisão? Também foi difícil de encontrar. Pelo segundo jogo consecutivo, o Arsenal teve dificuldades para superar uma equipe que se defendia bem. Já se passaram três partidas e meia desde o último gol em jogadas abertas. Os gols de bola parada são importantes, mas depender demais deles traz preocupações.
Chances Iniciais, Sem Resultado
Martin Ødegaard teve oportunidades boas no início, mas não conseguiu finalizar em direção ao gol. Um chute foi desviado por James Tarkowski e Jordan Pickford. A tentativa de Gabriel Martinelli pouco antes do intervalo? Foi chutada para escanteio por Pickford novamente. Até o voleio certeiro de Bukayo Saka no segundo tempo foi defendido com facilidade.
Se ao menos uma dessas tentativas tivesse resultado em gol, o Arsenal provavelmente teria vencido sem dificuldades. Mas, conforme o tempo passava, a frustração aumentava. A criatividade desapareceu. O time passou a enviar muitos cruzamentos sem perigo.
Ødegaard, que tem sido fundamental na recuperação do Arsenal, foi substituído após uma hora de jogo. Apesar de alguns bons momentos no começo, ele não conseguiu mostrar seu melhor desempenho.
Mestre da Defesa, Everton
O Everton não criou muitas oportunidades no ataque, mas não precisava fazê-lo. Abdoulaye Doucouré teve a única chance real, mas Gabriel fez um bloqueio que extinguiu a ameaça. O plano de Sean Dyche era claro: irritar o Arsenal, defender em grupo, e tomar seu tempo quando necessário.
“Nossa concentração e atenção aos detalhes foram excelentes”, afirmou Dyche, e ele estava certo. A defesa do Everton, liderada por Tarkowski e Jarrad Branthwaite, suportou tudo o que o Arsenal tentou.
Pickford teve mais uma atuação notável, afastando os melhores lances do Arsenal em jogadas de bola parada. O tempo perdido rendeu ao Everton dois cartões amarelos, mas também proporcionou um respiro necessário.
Confronto de Bolas Paradas
Para o Arsenal, os escanteios eram uma esperança. Eles transformaram as cobranças de falta em uma arte sob a direção do especialista Nicolas Jover. Mas enfrentar um time dirigido por Dyche? Era um desafio.
Tarkowski e Branthwaite pareciam verdadeiros muros. Os cinco escanteios do Arsenal no primeiro tempo resultaram em pouco mais que um bate-boca que Pickford gerenciou com simplicidade. A melhor tentativa na etapa final foi um cabeceio de Mikel Merino que foi direto nos braços de Pickford.
Os times de Dyche vivem para momentos assim. Superar as estratégias de Jover em cobranças de falta parecia ser uma questão de honra para o Everton.
Oportunidade Perdida
Esse empate deixa o Arsenal se perguntando o que poderia ter sido. A corrida pelo título ainda está aberta, mas a cada chance perdida, sua margem de erro diminui. A garra do Everton, a genialidade de Pickford e a falta de inspiração do Arsenal resultaram em uma tarde frustrante no Emirates.
O jogo foi um claro exemplo de como o futebol pode ser desafiador. Mesmo com um controle de posse e várias finalizações, a realidade é que marcar gols é o que realmente conta. O Arsenal precisa encontrar uma maneira de reverter essa situação e voltar a ser uma força ofensiva, principalmente se quiser continuar competindo no topo da tabela em 2025.